segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Eu faço histórias para contar histórias. Na minha infância ouvi muitas e até hoje meus avós me contam .Maurício de Sousa

Mauricio Araújo de Sousa é um cartunista e empresário brasileiro. Um dos mais famosos cartunistas do Brasil, criador da "Turma da Mônica" e membro da Academia Paulista de Letras.Mauricio de Sousa  e seus personagens.


"Eu faço histórias para contar histórias. Na minha infância ouvi muitas e até hoje meus avós me contam algumas, ou melhor, me ensinam a ser um contador de histórias."

Obs.: Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, dezembro de 1982.
Mauricio de Sousa é sem sombra de dúvida o maior cartunista brasileiro voltado para o mundo infanto-juvenil, mas que agrada também os adultos e criador da famosa "Turma da Mônica". Mauricio nasceu no dia 27 de outubro de 1935, em Santa Isabel, São Paulo, filho do barbeiro Antônio Mauricio de Sousa e da poetisa Petronilha Araújo de Sousa e deve ter herdado de sua mãe o gosto pela arte.



Reportagens ---------CURIOSIDADES19/07/2004
Sucesso
Mauricio, câmera, ação!
Pai de dez filhos com idades de 6 a 45 anos e prestes a
virar bisavô, Mauricio de Souza estréia a sua Turma da
Mônica no Cartoon Network, volta aos cinemas depois de
16 anos e conta que o personagem Horácio é seu alter-ego


“O Horácio é uma história na qual coloco muita coisa de mim. 
Sou escravo dele para o resto da vida”, diz Mauricio


Primeiro Mauricio de Sousa sentiu seu corpo derretendo até desaparecer. Por um instante, pensou em saltar do prédio pela janela do sexto andar. Foi pela porta, porém, que ele saiu da sala de Orlando Mattos, diretor de arte da Folha da Manhã, quase se arrastando pela redação do jornal. O exagero ao descrever situações faz parte do universo do cartunista e, no caso acima, ilustra como Mauricio se sentiu, aos 18 anos, ao levar uma pasta de desenhos “toscos” – na esperança de uma oportunidade de trabalho –, e ouvir, em alto e bom som: “Desista disso. Vá fazer qualquer outra coisa da vida”. O pensamento foi longe: “Então não tenho futuro nisso... minha mãe está errada, meu pai está errado, meus amigos e professores estão errados...”. Até que foi interrompido pelo repórter Mário Cartaxo: “Menino, o que você tem?”. Resmungando, quase aos prantos, Mauricio lhe entregou os desenhos. Cartaxo o acalmou: “Faça uma pasta mais enfeitada e se aperfeiçoe. Enquanto isso, por que você não trabalha aqui?”. No dia seguinte, o criador da Turma da Mônica virou copydesk e, quinze dias depois, repórter policial.
Presente em sete países, a revista da Turma da Mônica
tem 34 anos e vendeu mais de um bilhão de exemplares
Naquela época, o jornalista principiante que trabalhava trajando capa e chapéu à la Dick Tracy não imaginava que, 45 anos depois, os personagens criados por ele venderiam produtos em mais de 30 países. Transformada em desenho animado, a Turma da Mônica quintuplicou o ibope da RAI (a maior emissora de tevê italiana), entre dezembro de 2003 e abril de 2004. Os personagens estrearam no Cartoon Network do Brasil, no último dia 27, e voltaram às telas do cinema, após 16 anos, com o Cine Gibi – O Filme, na sexta-feira 9 de julho, depois de terem sido atropelados nos anos 80 por uma avalanche de desenhos japoneses. A magia dos personagens encantou até o escritor Paulo Coelho, que escreveu o livro O Gênio e as Rosas, ilustrado por Mauricio de Sousa. “Foi um trabalho muito rigoroso. Mauricio entende muito de literatura infantil e me guiou ao longo de todo o processo. Sempre fui fã do seu trabalho”, diz o escritor.
Pai de dez filhos, entre seis e 45 anos, com dez netos e prestes a virar bisavô, Mauricio teve uma infância dividida entre Mogi das Cruzes (SP) e a capital paulista. A experiência com desenho começou cedo. “Antes de saber escrever eu pegava os cadernos de poesia do meu pai e rabiscava tudo. Achava que estava ilustrando”, conta ele, que fez seu primeiro gibi no oitavo ano do ensino fundamental com personagens reais: os colegas, desafetos e paqueras. Era um exemplar único que passava de mão em mão. Os primeiros personagens da Turma da Mônica nasceram anos mais tarde – no intervalo entre uma reportagem policial e outra – e, durante dez anos, abasteceram vários jornais brasileiros. A revista – nascida em 1970 e presente em sete países – vendeu mais de um bilhão de exemplares.
Horácio é o único personagem que Mauricio não passa para sua equipe. É ele mesmo quem o desenha e roteiriza há mais de 30 anos. “O Horácio é uma história na qual coloco muita coisa de mim. Sou escravo dele para o resto da vida”, explica. Confundido com Walt Disney por crianças estrangeiras, Mauricio de Sousa acha engraçado quando as mais desavisadas pedem para ele desenhar o Pato Donald. “Eu desenho, assino Walt Disney e faço o personagem dizer: ‘Gosto mais da Turma da Mônica’”, diverte-se o cartunista. 


As frases que os desenhistas mais ouvem...

A seguir as frases que os desenhistas mais ouvem (eu, pelo menos eu ouço demais), E COM UM BÔNUS: AS MINHAS RESPOSTAS...pra algumas das perguntas. :D


"Você fez curso?" 
"Você aprendeu a desenhar sozinho? "
"Onde você aprendeu a desenhar?"
"Me desenha?" (aaafffff...)
"Me desenha!"
"ME DESENHA PELO AMOR DE DEUS!"
"O que você quer pra me desenhar?" (mil reais)"O que você tá desenhando?"
"Me ensina a desenhar?"
"Nossa, você quem fez?(aaafffff...)
"Desde quando você desenha?"
"Eu também desenho, mas não tão bem quanto você!(quando o cara é O desenhista e tá dando uma de humilde)"Eu também desenho, mas não tão bem quanto você!(quando o cara não sabe fazer nem um círculo)
"Como você fez isso?"
"Faz um _______ (alguma coisa) pra mim?"
"Que lindo, eu não sei fazer nem um/uma _______ (boneco de palitinho, boneco de pauzinho, casinha, florzinha, etc)"
"Meu amigo também desenha!(mas na verdade o amigo só sabe copiar ou cobrir desenhos. ISSO É PRA ACABAR...)
"Seu estilo de desenho é só seu!" (O_o;; era pra ser de outra pessoa?)
"Quem é no desenho?(normalmente não é ninguém)
"Vc sabe aumentar desenhos?(-_-;;;)
"Quanto tempo você leva pra desenhar isso?"
"Faz um desenho pra mim, AGORA!(-_______-;;;;)
"Não sei como você tem paciência..."
"Você cria da sua cabeça?" 
(não ¬.¬;;)
"Quanto você cobra pra fazer um desenho pra mim?(já disse, mil reais)
"CARACA, TÁ IGUALZINHOOO!"
"CARACA, TÁ PERFEITOOOOO!"

CURIOSIDADES 2012

A Turma da Mônica vai ganhar um personagem baseado no maestro João Carlos Martins (71). O novo integrante irá difundir a boa música para as crianças. A novidade foi anunciada por Maurício de Sousa (76), criador da Turma da Mônica, durante concerto com o músico neste dia 1º de maio em São Paulo. A previsão é que o novo personagem chegue às bancas em 2013.
Com sua trajetória de superação - ele teve um nervo rompido e perdeu os movimentos da mão direita no auge da carreira de pianista e tornou-se um grande regente - João Carlos Martins foi homenageado no carnaval 2011 pela escola de samba Vai-Vai e tornou-se campeão do carnaval 2011 em São Paulo. Em abril deste ano ele passou por uma cirurgia no cérebro para a colocação de um estimulador para reverter a distonia muscular, que estava causando problemas em seu braço esquerdo. Já recuperado, o maestro brilhou ao lado de Luiza Possi (27) ao executar o hino nacional na abertura da Fórmula Indy.
Recentemente, Mauricio de Sousa lançou o Neymarzinho, versão em desenho do jogador Neymar (20).
       O cartunista Mauricio de Sousa (76), criador da Turma da Mônica e que tem investido na produção de personagens inspirados em ídolos do nosso país para a alegria da criançada, revelou durante coletiva de imprensa do lançamento do parque aquático Ilha Misteriosa do Cascão que a repercussão do desenvolvimento do Neymarzinho, animação em homenagem ao craque do Santos Neymar (20), está sendo bastante positiva, além de dizer que projeto tem força de virar um sucesso internacional. “Ele e a família estão gostando muito do processo todo que estamos desenvolvendo para revista e depois para desenho animado. Será nosso primeiro lançamento mundial. O mundo vai receber muito bem a estrela Neymar”, declarou à CARAS Online.

Com informações  Band

Maurício de Sousa divulgou, em sua conta do Twitter, a primeira imagem do personagem Neymarzinho - em homenagem a Neymar, do Santos. O jogador fará parte das histórias em quadrinhos ao lado da Turma da Mônica. 

A foto mostra o atleta abraçado com Magali. "Neymarzinho e Magali, santistas decididos, comemoram os 100 anos do Santos, clube do coração", dizia a legenda da imagem. 

Além de Neymar, outrros jogadores já tiveram uma "pontinha" nas histórias de Maurício de Sousa. Entre eles Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho Gaúcho e Pelé. 

Reprodução/Twitte
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Maurício de Sousa faz desenho para homenagear Hebe Camargo



PERSONAGENS 


Chico Bento ganha livro em homenagem aos 50 anos






Como vemos, o Mauricio também se mantém fiel a ele.
     
 Confira entrevista com o jornalista e cartunista que, além da Turma da Mônica, também criou personagens para homenagear pessoas com deficiência e mostrar, por meio das histórias, um pouco do universo desse público, contribuindo para a educação e inclusão.
Mauricio de Sousa: A Turma da Mônica é um grupo de personagens que vivem e agem como crianças normais, como nossos filhos ou conhecidos. Todos nós temos amigos com algum tipo de deficiência e convivemos harmônica e dinamicamente. Aprendemos as regras da inclusão aí.
Mauricio de Sousa: Acho que foi quando criamos uma história onde um novo amiguinho da turma surgia de muletas. Ele participou de uma ou duas histórias, mas depois sumiu. Ficou a necessidade de mantermos esse tipo de convívio. Posteriormente, fui buscar um cadeirante para preencher o espaço.
Vida Mais Livre: Conte um pouco sobre o processo de criação da personagem Dorinha.
Mauricio de Sousa: Quando pensei em criar uma menina cega, busquei uma referência e me veio a figura de Dorina Nowill, da Fundação do mesmo nome. Dorina, líder, de inteligência brilhante, sem preconceitos (para com os videntes), elegante, preocupada com a causa de mostrar caminhos aos cegos. Tirei daí tudo da Dorinha.
Mauricio de Sousa: Não. As histórias fluem e, quando um tema permite, ela entra.
Mauricio de Sousa: Das melhores. Principalmente, quando a Dorinha, como personagem vivo, no antigo Parque da Mônica, aparecia. Daí era um auê. Todas as crianças se aproximavam dela para perguntar sobre seus hábitos, como fazia isso, como resolvia aquilo. E nossa artista que dava vida à Dorinha estava sempre muito bem preparada para falar como uma deficiente bem resolvida.
Mauricio de Sousa: Para criar o Luca, conversei com os atletas paraolímpicos, o que foi, para mim, uma descoberta e uma alegria. Eles são muito bem resolvidos, também. Entusiasmados, alegres, espertos, inteligentes, com o moral lá em cima. Foi fácil transpor esse clima para o personagem, que continua acontecendo muito fortemente nas nossas histórias, a ponto de a Mônica, nos quadrinhos, estar meio de asinha caída para o Luca.
Mauricio de Sousa: Mais uma vez, a curiosidade da criançada, mais sua ousadia, fizeram do Luca um repositório de informações sobre o que é e como é fazer tudo a bordo de uma cadeira de rodas.
Mauricio de Sousa: O André nasceu de um estudo que fizemos para uma campanha. Saiu uma revistinha muito gostosa, que serviu e serve para muita gente entender um pouco melhor o autismo e suas diversas manifestações. Já a menina com down é mais recente, pouco conhecida e ainda não suficientemente utilizada nas histórias. Está ainda em fase de estudos, devido à variação de graduações que o Down apresenta. Ainda estou buscando em que nivel está a menina.
Mauricio de Sousa: Todo o material educacional que produzimos e que estamos planejando terá a participação desses personagens, sempre com mostras de como vivem numa comunidade onde se instalou a inclusão.
Vida Mais Livre: Há casos de pessoas com deficiência em sua família ou amigos próximos?
Mauricio de Sousa: Sempre há em todas as famílias. Desde criança, até os idosos, no final de suas energias, todos tivemos contato com deficientes. Faltava é a conscientização que agora se percebe.
Mauricio de Sousa: Há alguns, sim. Numa convivência onde a gente até se esquece que um ou outro tem alguma limitação. Porque, como sempre, eles rompem os limites. E nos integramos. 

Este ano, ela completa 40 anos e ninguém escapa de suas coelhadas. Está nos gibis, no cinema, em desenhos na TV no Brasil (no canal por assinatura Cartoon Network) e no exterior, em cerca de 3 mil produtos licenciados, como macarrão, gelatina, maçã, fralda, brinquedos, material escolar. E também em livro escrito por Paulo Coelho. É a Mônica, a personagem de histórias em quadrinhos infantis mais famosa do país. É uma invasão. Mostra que a personagem e sua turma passam por ótima fase. E surpreende até o seu criador. "Não imaginava que ela teria vida tão longa", disse Mauricio de Sousa, 68 anos, em entrevista à CRESCER. "Quando crio um personagem, faço planos para ele, mas não tenho idéia se dará certo, não sei como será a vida dele", completa.

Edição histórica:
a primeira revista desenhada
por Mauricio de Sousa
foi um gibi da Mônica,
lançada em maio de 1970.
A trajetória de Mônica exemplifica a afirmação de Mauricio. Ela surgiu despretensiosamente em uma tira de jornal, em 1963, como irmã do personagem Zé Luís. Mauricio queria criar uma menina para entrar nas histórias dos meninos (Franjinha, Cebolinha, Titi, Jeremias). Ele acabou se inspirando na segunda filha, a Mônica. Enquanto ela brincava com as irmãs Mariângela, então com 3 anos, e Magali, com 1, o pai fazia estudos do jeitinho da menina. Ela tinha 2 anos e havia sido "tosquiada" por Mariângela, que tentou cortar o cabelo da pequena, mas deixou caminhos-de-rato na cabeça. Foi assim que surgiu o cabelo em gomos da baixinha, gordinha e dentuça. O desenhista, porém, exagerou na caricatura visual e comportamental da menina, que já naqueles tempos dava sinais de ter uma personalidade, digamos, difícil. "Com o tempo, fui descobrindo, no contato com o público, que a Mônica começava a roubar a cena", lembra o empresário, que hoje dirige uma equipe e só desenha o dinossauro Horácio. Mônica, então, foi ganhando mais espaço, até chegar à primeira revista infantil brasileira colorida, em 1970.

Mauricio acredita que a razão do êxito da menina é menos sua braveza e mais a firmeza em suas decisões e reações humanas. "Quando ela sente raiva, mostra. Reage como qualquer criança. Essas emoções básicas, como ciúme, alegria, tristeza, que caracterizam todos os personagens da turma, criam uma identificação com os leitores", diz ele. Mas as reações iradas tiveram de mudar. "Recebi um abaixo-assinado de 30 crianças do Rio de Janeiro dizendo que, se a Mônica não fosse menos irascível, elas não comprariam mais a revista", lembra.

Segundo o autor, quando o personagem nasce, não está bem criado, educado. "Com o tempo, ele vai crescendo e, obviamente, passando por mudanças." No fim dos anos 60, a Mônica enfrentou uma crise comportamental, até aprender a controlar a força. A mudança pode ser notada até em seu traço. No início, ela era mais angulosa e enfezada. Agora, está com as formas mais arredondadas e um sorriso largo no rosto. "Acho que aprendi a desenhar melhor", brinca Mauricio.
Mauricio acredita que a razão do êxito da menina é menos sua braveza e mais a firmeza em suas decisões e reações humanas. "Quando ela sente raiva, mostra. Reage como qualquer criança. Essas emoções básicas, como ciúme, alegria, tristeza, que caracterizam todos os personagens da turma, criam uma identificação com os leitores", diz ele. Mas as reações iradas tiveram de mudar. "Recebi um abaixo-assinado de 30 crianças do Rio de Janeiro dizendo que, se a Mônica não fosse menos irascível, elas não comprariam mais a revista", lembra.
Segundo o autor, quando o personagem nasce, não está bem criado, educado. "Com o tempo, ele vai crescendo e, obviamente, passando por mudanças." No fim dos anos 60, a Mônica enfrentou uma crise comportamental, até aprender a controlar a força. A mudança pode ser notada até em seu traço. No início, ela era mais angulosa e enfezada. Agora, está com as formas mais arredondadas e um sorriso largo no rosto. "Acho que aprendi a desenhar melhor", brinca Mauricio.
Segundo o autor, quando o personagem nasce, não está bem criado, educado. "Com o tempo, ele vai crescendo e, obviamente, passando por mudanças." No fim dos anos 60, a Mônica enfrentou uma crise comportamental, até aprender a controlar a força. A mudança pode ser notada até em seu traço. No início, ela era mais angulosa e enfezada. Agora, está com as formas mais arredondadas e um sorriso largo no rosto. "Acho que aprendi a desenhar melhor", brinca Mauricio.

A musa inspiradora

Mônica Spada e Sousa, 43 anos, continua brava. Mas não bate em ninguém.
Trabalha nos estúdios do pai. É mãe da Maria Carolina, 21 anos, e do Marcos, 18.

É legal ser retratada numa personagem?
No começo foi esquisito. Não entendia direito, porque era muito pequena, tinha 2 anos. Mas depois achei legal. Só que a minha família começou a me tachar de brigona, turrona, por conta da minha personalidade forte. E por causa disso, fui menos mimada do que as minhas irmãs.

E como foi contar para seus filhos que você foi a inspiradora da personagem?
Foi mais complicado com a Maria Carolina. Ela estudava numa escola chamada Turma da Mônica. E todos contavam que eu era a Mônica dos gibis. Ela tinha uns 2 ou 3 anos e não entendia. Brigava com todo mundo. Dizia que eles estavam mentindo. Achei por bem explicar para ela. Fiquei surpresa porque minha filha também ficou brava comigo. Disse: "Você também está mentindo!"
Não falei mais nada. Deixei que ela ficasse um pouco mais velha para entender. Depois foi bom, ela curtiu bastante.

Você guarda alguma característica da personagem?
Bem, sou baixinha. Tenho 1,53 m. Não sou magrinha, mas não sou gorda. Sou forte. Os dentes não são mais grandes. Mas continuo briguenta. Acho que toda mulher é um pouco brigona, lutadora. Brigo muito por justiça. E, depois que virei mãe, me transformei em uma leoa. Ou seja, mais durona. Hoje, porém, não bato mais em ninguém (risos). Quando era pequena, batia na minha irmã mais velha, a Mariângela. Mas era só nela.

E gostava de vestidos vermelhos?
Sim. Como eu e minha irmã mais nova, a Magali, tínhamos apenas um ano de diferença, minha mãe comprava roupas iguais, mas de cores diferentes.

Eu vestia vermelho, e ela, azul. Ainda gosto muito da cor vermelha. Mas evito usar porque dizem que vermelho é cor de briga (risos).



PERSONAGENS E SUAS TURMAS


PERSONAGENS E SUAS FOTOS 


Turma do Bidu
  • Turma do Chico Bento - uma turma de crianças vivendo num meio rural, típico de cidades pequenas no interior do Brasil;
  • Turma do Bidu - personagens são animais de estimação (cachorrosgatos, etc.), com uso pesado de meta-linguagem (Bidu constantemente se envolve em dialogos com o 'Desenhista' da história);
  • Turma da Tina - adolescentes, envolvidos com faculdade, paqueras, etc.;
  • Horácio (1963)- um pequeno dinossauro órfão, de grande coração. Diz-se que, através de Horácio, Mauricio expressa sua moral e ética.
  • Turma do Piteco - personagens adultas (mas histórias ainda infantis) numa pré-história estilizada (com homens caçandodinossauros para se alimentar, por exemplo);
  • Astronauta (1975)- um aventureiro espacial solitário que utiliza uma nave redonda. Note que é um astronauta brasileiro, de um fictício órgão chamado Brasa.
  • Papa-Capim (1975)- um índio brasileiro ainda criança (curumim), vivendo numa taba provavelmente na Amazônia.
  • Nico Demo (1966) - um garoto sarcástico e malvado, o contrário dos outros personagens.
  • Turma do Dieguito - inspirada em Diego Maradona, a pedido pessoal do próprio a Mauricio, inspirado pelo sucesso de Pelezinho, em 1982. Séries inteiras de tiras, destinadas ao público argentino, todavia, jamais seriam publicadas e o projeto seria congelado em razão das transferências clubísticas de Maradona e de seus problemas pessoais, estando atualmente nos arquivos da Mauricio de Sousa Produções e com a família do jogador. O personagem só seria apresentado em 2005, em uma animação para o programa televisivo que Maradona apresentava. Nela, Dieguito jogava bola com Pelezinho.[8]
  • Ronaldinho Gaúcho, inspirado no também jogador de futebol Ronaldo de Assis Moreira. A revista foi lançada pelo cartunista em 28 de dezembro de 2005, em Porto Alegre, em evento que contou com a presença do craque gaúcho. O personagem tem as cores da bandeira brasileira: amarelo (camisa), verde (calção), branco (meias) e azul (chuteira), como também, a exemplo do jogador na vida real, usa um pingente com a letra R. Sua turma, que contracena com a Turma da Mônica, inclui sua mãe e os irmãos Daisy eAssis.
  • Turma da Mônica Jovem (2008) - a turma original de crianças, mas eles cresceram e agora tem 15 anos, eles mudam um pouco o Cebolinha agora tem cabelo e não fala errado, a Mônica não corre atras dos meninos com o coelhinho, a Magali não é mais a menina comilona e o Cascão toma banho. Apesar dessas diferenças eles continuam a se meter em confusões super divertidas.
Turma da Mônica vira teen em nova HQMônica
Cebola

Magali

Cascão
 



Hebe passou gloriosamente pelos portões do céu. Documentação de toda uma  vida em ordem para continuar a distribuir graça e alegria por lá”, escreveu o  cartunista em seu Twitter.




Primeiro Personagem.



     Mauricio de Sousa é criador de histórias e de personagens que divertem, educam e inspiram a imaginação de adultos e crianças há mais de 50 anos. Em 1959, enquanto era repórter policial no Jornal Folha da Manhã (atual Folha de S.Paulo), criou seu primeiro personagem, o cãozinho Bidu. A partir de uma série de tiras em quadrinhos com Bidu e Franjinha (o dono do cachorro), publicadas semanalmente na Folha da Manhã, Mauricio de Sousa iniciou sua carreira.  
    BIDU _ Cãozinho de estimação do Franjinha. Acompanha as aventuras da Turminha como um cãozinho fiel. Mas de vez em quando tem suas próprias histórias, onde fala com objetos e outros animais. 
"Nasceu" em 1959, juntamente com o Franjinha, nas páginas da Folha de São Paulo. E como foi o primeiro personagem de sucesso do Mauricio, até hoje é o símbolo da Mauricio de Sousa Produções.
Mauricio de Sousa está ao lado de um desenho do personagem Bidu
Daniel Limas, da Reportagem do Vida Mais Livre
Nos anos seguintes, Mauricio criou mais tiras, outros tabloides e diversos personagens - CebolinhaPiteco,Chico BentoPenadinhoHorácioRaposão,Astronauta, etc. Até que, em 1970, lançou a revista da Mônica, com tiragem de 200 mil exemplares, pela Editora Abril. Hoje, entre quadrinhos e tiras de jornais, suas criações chegam a cerca de 30 países. Entre as revistas de histórias em quadrinhos mais vendidas do País, dez são de Mauricio de Sousa – atualmente, suas revistas respondem por 86% das vendas no mercado brasileiro.
O que poucos sabem é que, além da Mônica, Cebolinha, MagaliCascão, Bidu e companhia, este jornalista e cartunista também criou alguns personagens para homenagear pessoas com deficiência e mostrar, por meio das histórias, um pouco do universo desse público, contribuindo para a educação e inclusão. Luca, um garoto cadeirante, eDorinha, uma menina com deficiência visual, inspirada na Dorina NowillSite externo., são os dois exemplos mais marcantes.
A primeira em vez que Luca apareceu nos gibis foi em 20 de dezembro de 2004, na edição nº222 do gibi da Mônica. O personagem ama os esportes, principalmente o basquete, e foi apelidado carinhosamente pelos novos amiguinhos de “Da Roda” e “Paralaminha”, por ser muito fã do cantor Herbert Vianna e da banda Os Paralamas do Sucesso. Já Dorinha foi a pioneira, e chegou às bancas no final de novembro deste mesmo ano.
Para conhecer um pouco melhor sobre seu trabalho, entrevistamos Mauricio de Sousa. Confira!
Vida Mais Livre: Quando e por que surgiu o interesse por personagens com algum tipo de deficiência?
Consequentemente, não poderíamos deixar deapresentar, no universo dos nossos personagens, amiguinhos da turma que também tivessem algum tipo de deficiência. Até acho que demorei muito para perceber esse vazio nas nossas histórias.
Vida Mais Livre: Você se recorda da situação em que teve a ideia de criar o primeiro desses personagens?
Imagem
Vida Mais Livre: Há uma frequência para ela entrar nas histórias?
Vida Mais Livre: Qual foi a repercussão entre as crianças?
Vida Mais Livre: Você também criou o Luca, que é cadeirante. Como ele foi criado? Foi inspirado em alguém, assim como a Dorinha?
Vida Mais Livre: E, novamente, qual foi a reação das crianças?
Vida Mais Livre: Além da Dorinha e do Luca, há também o André, com autismo, e uma menina com Síndrome de Down, correto? Conte um pouco mais sobre estes personagens.
Vida Mais Livre: Além dos gibis, esses personagens com deficiência farão parte de DVDs, vídeos educativos, algum projeto especial, etc.?
Imagem
Vida Mais Livre: E na sua empresa, há muitos empregados com deficiência? Como vocês lidam com a inclusão?
Parabéns, Mônica! Tem 40 anos com corpinho de 6. Ela continua baixinha,gordinha, dentuça. Mas vive seu melhor momento.
Sucesso e mudanças
Desde então, é só sucesso. Influenciou até pais na escolha do nome de suas filhas. A publicitária Mônica Baptistelli, 23 anos, recebeu este nome porque a personagem era a preferida do irmão Vagner, 11 anos mais velho do que ela. "Ele pediu à minha mãe, e ela aceitou", conta ela. A publicitária teve um coelho, mas ao contrário da personagem, ela não batia em ninguém.
Turma da Mônica

Turma do Chico Bento




Turma da Tina


Turma do Penadinho


Turma do Peteleco



Horácio


AstronautaAlmanaque da Turma do Astronauta #3



Turma da Mata



Papa Capim

Nico Demo



Turma do Pelezinho
Turma do Dieguito




Ronaldinho Gaucho
Turma da Mônica jovem


27 DE OUTUBRO ANIVERSÁRIO DE MAURÍCIO -  GRANDE DIA PARA O BRASIL
Hoje, o criador da Turma da Mônica e um dos maiores autores de HQ do mundo completa 77 anos.

Mauricio criou vários universos de personagens. Assim como a turma da Mônica, também é possível classificar esses universos como "turmas" de alguma personagem.

TERÇA-FEIRA, 18 DE DEZEMBRO DE 2012 00H50 Folha de são paulo
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PEDRO CIRNE
Colaboração para a Folha de S.Paulo
Mônica é alegre, meiga e ainda um pouco dentucinha, mas é agora uma garota esbelta e muito bonita. Muito determinada, sempre indo até o fim quando quer algo. Parece ter uma boa amizade com Cebola, compensando os atritos entre os dois na infância, gerados por planos dele contra ela e coelhadas dela nele. Desta vez possuem uma amizade um tanto colorida, já que Mônica não esconde que é de fato apaixonada pelo Cebola, apesar que de vez em quando ainda suspira por outros garotos. Apesar de ainda ser geniosa, parece ter controlado isso conforme cresceu e se mostra mais calma e pensativa. Sempre está disposta a ajudar seus amigos e às vezes se esquece dela mesma por querer ajudar os outros. Ainda discute com o Cebola, mas não esconde suas segundas intenções e dá sempre um jeitinho de se aproximar do "amigo", sempre lhe apoiando com todo amor. Morre de ciúmes quando Cebola fala com outras garotas, mas também adora provocá-lo, saindo com outros garotos na frente dele. Os dois já namoraram uma vez, na edição 34, porém não deu certo, mas Cebola acredita que se um dia derrotar a Mônica, finalmente ele estará à altura dela e eles poderiam namorar (mesmo que a própria Mônica considere que ele já está à altura dela). Parece ter uma quedinha pelo Do Contra.

[editar]

Cebola é um adolescente esperto e muito inteligente. Rejeita ser chamado por seu apelido de infância, Cebolinha, e, por ter tido apenas cinco fios de cabelo nessa época, vive sendo chamado amigavelmente de careca por seu amigo Cascão, mesmo tendo hoje mais cabelo. Costuma trocar o R pelo L quando fica nervoso, apesar de esse distúrbio ter sido mais frequente na infância, já que atualmente ele costuma falar certo. É de fato apaixonado pela Mônica e às vezes não consegue esconder isso. Ainda assim tenta vez ou outra impressionar outras meninas bonitas e fica nervoso quando a Mônica chega perto demais ou quando ocorre um clima de romance entre eles. Tem crises de ciúmes por não gostar de ver a Mônica com outro garoto, pois morre de ciúmes dela. Já namoraram uma vez, na edição 34, porém não deu certo, mas Cebola acredita que se um dia derrotar a Mônica, finalmente ele estará à altura dela e eles poderiam namorar (mesmo que a própria Mônica considere que ele já está à altura dela). Diferentemente de quando era criança, Cebola não pensa em ser mais o "Dono da Rua",(exceto na edição 37 que estão em um universo diferente onde Cebola é o dono da rua, pois a Mônica tinha mudado de bairro) agora ele quer é conquistar seu espaço no mundo com suas inovações tecnológicas e um tanto mirabolantes. Na edição 48, ao ser levado ao futuro e descobrir que Mônica desistiu de esperar por ele, Cebola percebe que precisa se esforçar para conquistá-la e evitar assim aquele futuro. Conta com uma edição especial em cores em que é o protagonista. Aparenta ter traços de megalomania.

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Melhor amiga de Mônica, era muito gulosa na infância, porém reeducou-se quanto a sua alimentação, consumindo alimentos mais saudáveis e tendo uma alimentação mais moderada, apesar de continuar sendo um pouco gulosa. Tem uma queda platônica pelo professor Rubens, o professor de Ciências, o que tem muita ênfase no começo da série; porém, nas histórias mais recentes é confirmado que continua namorando Quinzinho. Algumas histórias ainda mostram as duas situações acontecendo ao mesmo tempo. Magali ainda continua carinhosa e super meiga para com os amigos, e ainda possui uma queda por animais, especialmente por seu gato Mingau. Sua proximidade com Dudu não tem muita ênfase desta vez, pelo menos até agora. Conta com uma edição especial em cores em que é a protagonista.

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Cascão é um garoto esperto, criativo, descolado e muito bagunceiro, para desespero de sua mãe, que não consegue deixar o quarto em ordem. Ele não é mais o menino mais sujinho do mundo - aprendeu a tomar banho (mesmo que não goste muito) e mantém um padrão de higiene razoável, inclusive usando desodorante. Frequentemente ele também alerta os outros quanto à economia de água e destino adequado do lixo. Mesmo assim, ainda tem um certo medo de se molhar, especialmente na chuva. Adotou um estilo "street" em seu vestuário e adora praticar esportes radicais, tais como skatemountain bike e le parkour, além de ser a estrela do time de futebol do Colégio do Limoeiro, no qual ele é o centro-avante. É fã de quadrinhos de ficção científica e cultura nerd geral. Ainda é o melhor amigo do Cebola e continua namorando a Cascuda. Na edição 49, Cascão ganha os superpoderes do Capitão Feio e adota temporariamente a identidade de Manto Negro, mas depois de ser constantemente confundido com um vilão, acaba abrindo mão dos poderes e do alter-ego


A imagem que os leitores têm da Turma da Mônica é de quatro crianças, bem amigas, que surgiram nas histórias em quadrinhos de Mauricio de Sousa e depois viraram filmes, desenhos e brinquedos.
Entretanto, algo aconteceu: em "Turma da Mônica Jovem", revista mensal a ser lançada na 20ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, entre 14 e 24 deste mês, o quarteto aparece adolescente e desenhado em um estilo que lembra bastante o mangá (as HQs japonesas).
Trata-se de uma nova linha de histórias, com os mesmos personagens, mas vivendo outras situações. "Nunca pensei em substituição. A "Turma Jovem" será outro núcleo, com outras revistas", diz Mauricio de Sousa à Folha.
"Era uma velha curiosidade minha e dos leitores", disse o quadrinista sobre as motivações da transformação. "Como seriam os personagens depois que crescessem? O que se modificaria? O que se firmaria na personalidade de cada um?"
Muitas coisas mudaram e já puderam ser percebidas no número zero de "Turma da Mônica Jovem", que foi distribuído em julho e serviu como "aperitivo" do que virá nas novas revistas. Além da diferença de idade --eles estão oito anos mais velhos--, cada personagem passou por transformações individuais.
Mônica não é mais baixinha ou gorducha; Magali preocupa-se com a qualidade da sua alimentação; Cascão toma banho "de vez em quando"; e Cebolinha, após fazer um tratamento com uma fonoaudióloga, não troca mais as letras --e prefere ser chamado de Cebola.
"Cada um manteve sua característica, só que menos evidente. Na adolescência as preocupações vão além de suas próprias características", afirma Mauricio. "Está havendo uma curiosidade pelos personagens crescidos justamente por essa possibilidade de novos temas."
A outra mudança é no estilo dos desenhos, mais próximos dos mangás. "Na verdade, emprestamos do estilo mangá a expressividade dos olhos, algumas cenas mais ágeis e a impressão em preto-e-branco", diz Mauricio. "Eu diria que a "Turma da Mônica Jovem" é uma mescla de meu estilo com o mangá e não apenas mangá. Não perdemos as características básicas, mas adotamos uma tendência que está aí na preferência desse público."
A revista "Turma da Mônica Jovem" será maior que as demais em que os personagens aparecem: terá 128 páginas. Além dos leitores habituais de Mauricio, a nova linha também quer atrair os fãs dos mangás.
É um novo caminho que se abre para os personagens, para quem cria as histórias e, principalmente, para os leitores habituais da Turma da Mônica.




tirinhas


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Turma da Mônica - jovem


Turma da Mônica Jovem, Cebola e Mônica, a lenda_Sandy e Junior






Turma da Mônica Natal - vídeo raro - Infância anos 70/80